Isabela, a Isa, 23 anos, morava
sozinha num apartamento de dois quartos na Avenida Bento Gonçalves em Porto Alegre. Apesar de causar frisson aos olhos dos homens, não gostava da fruta.
Preferia, desde novinha, o corpinho de jovens do mesmo gênero. No entanto,
mesmo tendo possuído umas tantas lindas ninfetas, por nenhuma ainda havia se
apaixonado. Isa tinha um incontido desejo de conhecer uma garota sem
experiência e, melhor ainda seria, que fosse pura e virgem como uma florzinha intacta
no pé.
A curta história de Isa é essa...
Rejane, a Janinha como era
conhecida, era uma garota tímida e introvertida. Com dezessete anos,
desconhecia, distraidamente, que não havia homem que a visse que não a quisesse.
Era, com toda a licença, uma dessas femeazinhas que a gente olhava e mordia a
língua sem querer. Entretanto, Janinha não tinha a menor noção de malícia eis
que sua criação tinha sido cercada de mimos e até adolescente ainda brincava de
boneca com as irmãs. Mas, é claro, a libido já morava naquele corpinho, apesar
de inexplorada ser.
Morava no interior do interior do
Rio Pardo como dizia o seu avô. Numa casinha isolada no meio da lavoura onde a
família plantava fumo, ela foi crescendo ali e vivendo aquela vidinha simples, colhendo
jasmins pra fazer perfume e brincando de esconde-esconde nos galpões de secagem
do tabaco.
Janinha, pra chegar à escola de
segundo grau, caminhava pelo meio da plantação até pegar o ônibus que passava
na estrada.
E assim neste ritmo chegou uma
hora que a Janinha tinha se formado no ensino médio e os pais se perguntavam: -
E agora?
A mãe sempre desejou que ela
fizesse Agronomia, mas faculdade pública pra isso só na cidade grande. E a mãe
batia pé pra realizar este sonho. Já o pai, reconhecendo a realidade, achava
que a Janinha não tinha estrutura e nem maturidade pra viver sozinha em uma
grande cidade. Imaginava ele mil perigos pra sua caipirinha, como ele a chamava
docemente.
A esforçada estudante tirou altas
notas no ENEM e se credenciou por méritos pra estudar em Porto Alegre. A
Faculdade de Agronomia ficava quase na divisa da capital com Viamão e, para
economizar transporte e facilitar a vida, era melhor morar perto do curso. Com o
bolso apertado e com o coração na mão, conseguiram um apartamento lá no
finzinho do Partenon, aonde ela dividiria a morada com uma estudante veterana
do mesmo curso. Assim, com mil recomendações, num sábado, pois as aulas
começavam na segunda, a guria fez as malas e embarcou na antiga Saveirinho do
pai e tomaram a estrada. Lá chegando, apesar do pai não ter gostado nadinha das
tatuagens da dona do apartamento, se conformara porque era o que tinha para
aquele momento.
Isabela, a Isa, com um jeitão
descolado, tranquilizou a Janinha sobre a nova vida que levaria e já avisara
que naquela noite as duas iriam a um barzinho para que ela conhecesse um
pouquinho da vida na capital. Afinal, ela precisava se enturmar com a galera,
como disse a Isa.
Depois de muita insistência de
uma e certa relutância de outra, foram as duas num bar do Olaria na Cidade Baixa
pra descontrair. A música, o burburinho da noite e as luzes da cidade começaram
a desfilar para os olhos curiosos da garota. E ela nem reparou, no principio, que
no badalado lugar só havia mulheres. E pouco a pouco, meio que atônita e meio que
assustada, percebia que elas formavam casais e ainda trocavam carinhos e até
beijos na boca. Isa, de novo e entre risos, a tranquilizou dizendo que aquilo
fazia parte da vida...
Janinha, apesar de ficar com um
pé atrás com o ambiente, dali a uma meia hora começou a achar aquilo tudo meio
que normal e logo estava bebendo, pela primeira vez e meio a contra gosto, uns
golezinhos de vodca com as gurias. A caipirinha do pai, meio tanto inteira e
meio tanto tonta, lá pelas 2 da madruga, já dançava inocentemente com a Isa. Meio
soltinha e meio alegrinha pelo efeito do destilado, ela nem reparava que a Isa deslizava
mansamente as mãos pelo seu corpinho. Mais adiante, às duas e meia da madruga, a
Isa, provando ser uma boa tutora, ensinou sua presa a dançar coladinha. E aí no
lento esfrega-esfrega das coxas, a virgenzinha do Rio Pardo sentiu uma estranha
e involuntária vertigem e acabou por molhar a calcinha. Suas pernas bambearam,
mas ela nada disse à amiga. No entanto, a experimentada Isa, tal qual uma
caçadora, percebendo o tremor da gazela, arriscou alongados beijos em seu
pescoço e a Janinha, tomada de tesão e um tanto submissa, deixou que a Isa
beijasse.
Isa estava prestes a realizar seu
sonho, só precisava que a sua menina ficasse mais tonta a ponto de não lhe
oferecer resistência. E não se passou mais que meia horinha para a Janinha,
entre risos e goles, ficasse do jeito que a Isa queria. E então a língua de Isa
invadiu, sem pedir licença, a boca da Janinha. E a boca ofegante de Janinha
recebeu a de Isa, enquanto a mão de Isa penetrava sob o cós de sua calcinha. Janinha
apertou as pernas num último recurso, mas quando os dedos de Isa chegaram aonde queriam,
ela capitulou e se rendeu ao incontido prazer que aquilo causava.
Às sete horas da manhã, enquanto
raiava o domingo, Janinha repousava sua cabeça nos peitos de Isa, nuas na mesma
cama, dormindo como duas amantes depois de uma noite intensa de amor.
Naquele domingo quase não saíram
da cama e naquela tarde Isa teve a certeza que nenhum homem no mundo teria a
pureza de Janinha. No auge dos carinhos sobre o lençol, um vibrador com cheiro
de jasmim, nas mãos habilidosas de Isa, penetrava e rompia o hímen angelical da
menina. Definitivamente, Janinha era de Isa e Isa era de Janinha...
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